sexta-feira, outubro 31, 2008

Airbus A380

O Airbus A380, desenvolvido e construído pela Airbus S.A.S., maior avião comercial de passageiros da história. Chamado frequentemente de Superjumbo, fez seu primeiro vôo experimental em 27 de Abril de 2005 em Toulouse, na França. O A380 consumiu mais de dez anos e cerca de 12 bilhões de euros (R$ 35,1 bilhões) aos cofres da Airbus para ser desenvolvido.

As três primeiras empresas aéreas a receberem o A380, foi a Singapore Airlines de Cingapura, Qantas da Austrália e Emirates Airline dos Emirados Árabes.

Certificação

A certificação foi obtida no dia 12 de dezembro de 2006 emitida pela FAA e EASA, executadas por 7 aeronaves com planos de certificação em vôo e em solo, finalizada em 30 de novembro de 2006, e comandada por 800 pilotos de testes da Airbus e das companhias compradoras, e os vôos comerciais iniciaram no último trimestre de 2007. A primeira operadora para esta aeronave é a Singapore Airlines de Singapura.

Primeira Aparição Em Feiras

O avião gigante, que fez o seu vôo inaugural no final de Abril, foi a estrela da Paris Air Show, feira no campo aéreo de Le Bourget, nos arredores de Paris (França).

Vôos-Teste com Passageiros

4 de Setembro de 2006 - Um A380 com 474 funcionários da EADS fez seu primeiro vôo com passageiros partindo e retornando para a cidade de Toulouse na França com objetivo de checar os serviços de bordo.

19 de Março de 2006 - Um A380 com 483 passageiros incluindo funcionários da EADS, Lufthansa e jornalistas fez seu primeiro vôo para os EUA. Objetivo foi ajustar os sistemas de vôo com diversas escalas.

Vôo Inaugural

O vôo inaugural do A380 foi realizado no dia 25 de Outubro de 2007, entre Singapura e Sydney.

Decolou do aeroporto de Changi às 08:16 (01:16 GMT), com 455 passageiros a bordo, e pousou em Sydney às 8:23 (GMT).

A Singapore Airlines vendeu os bilhetes do vôo num leilão de beneficência e doou os cerca de dois milhões de dólares (1,4 milhões de euros) recebidos à Associação do Cancro do Pulmão de Singapura, a dois hospitais infantis de Sydney e à organização não-governamental Médicos Sem Fronteiras.

Pouso do A380 no Aeroporto de Guarulhos

A estréia do gigante em aeroportos brasileiros aconteceu no dia 10 de Dezembro de 2007 no Aeroporto Internacional de Guarulhos em SP, vindo de Buenos Aires onde se apresentou à Aerolineas Argentinas que adquiriu 3 aeronaves. No primeiro dia da visita, foi demonstrado o interior do A380 para convidados, e deixando pasmos todos os passageiros e funcionários do GRU. A aeronave fez um vôo de demonstração para jornalistas e empresários no dia 11 de Dezembro até a cidade de Curitiba no Aeroporto Internacional Afonso Pena (sem executar procedimentos de aproximação e pouso, permanecendo no marcador externo da terminal CWB) em um total de 1 hora e 50 minutos. Várias companhias (Emirates/Lufthansa/Air France/British Airways) que fazem uso do Aeroporto de Guarulhos demonstraram interesse em operá-lo em suas rotas para o Brasil, porém serão necessárias alterações nas pistas de taxi e fingers, sendo que segundo as mesmas, dificilmente será objeto de utilização antes de 2011.

Motores
Turbina GP7200

O A380 vem equipado com 4 motores Turbofan Rolls-Royce Trent 900, produzindo um esforço de 311 kN, (70 000 lbf), ou Engine Alliance GP7200 340 kN (76 500 lbf).

A Rolls-Royce foi escolhida em 1996 como a fornecedora oficial dos motores do A380, com o motor Trent 900.

A General Electric e a Pratt & Whitney se aliaram em 1996 para desenvolver o GP7200, um motor avançado, de alta tecnologia e elevado rendimento. O GP7200 usa sub-sistemas do PW4000 e do GE90 (maior e mais potente motor do mundo com 115 000 lbf de empuxo e 3,43 metros de diâmetro, usado no Boeing 777). O GP7200 foi originalmente desenvolvido para ser usado no Boeing 747 500/600X, que foi cancelado devido a falta de demanda nas linhas aéreas. O GP7200 acabou sendo adaptado para ser usada no A380.

Complexo Industrial e Montagem

Para que fosse possível a fabricação do avião, a Airbus teve de construir novas instalações. Foram preparadas centrais de trabalho em quinze cidades, três delas na Espanha, seis na Alemanha, quatro na França e duas no Reino Unido. Na maioria dos casos, foi necessária a construção de novos edifícios para receber as modernas linhas de produção. O último prédio a ser inaugurado foi o de Hamburgo, na Alemanha, onde será realizada a montagem de componentes.
Apresentação do primeiro A380 completo em Toulouse, na França, onde localiza-se o principal hangar de construção do avião.

Localizado em uma área de 140 hectares ao lado do Rio Elba, o edifício tem 27 000 metros quadrados de superfície e 35 metros de altura. Para se ter uma idéia da magnitude da obra, em sua construção foram utilizadas 4 800 toneladas de aço. Além da montagem de componentes e sistemas avançados, a sede alemã também ficará responsável por alguns testes de vôo e pela entrega das aeronaves para os clientes da Ásia.

Na cidade de St. Nazaire, na França, foi erguido um hangar destinado à instalação de interiores e à pintura das aeronaves. Com 370 metros de comprimento e 32 metros de altura, é um dos maiores do mundo. O lugar poderá abrigar até quatro A380 ao mesmo tempo. Em alguns casos, construções antigas tiveram de ser derrubadas. Em Broughton, cidade vizinha de Liverpool, na Inglaterra, parte do prédio original foi colocada no chão e, depois, reconstruída para que se pudesse construir as asas do gigante da Airbus. O principal hangar de construção do A380 fica em Toulouse, na França, onde será feita a montagem final dos aviões. Como ocorreu com o A340 e o A330, as instalações existentes não eram suficientes. Mais uma vez, a Airbus teve de ampliar a sede (há quem brinque que, se no futuro a empresa decidir fazer uma aeronave ainda maior, não haverá espaço suficiente no mundo). A linha de montagem do A380 foi construída em uma área de 200 hectares perto do aeroporto local.

Compostos de Fabricação

Para a construção de sua mais ambiciosa aeronave, a Airbus decidiu fazer uso dos mais modernos e confiáveis materiais disponíveis no mercado. Em função dessa preocupação, foram amplamente utilizados materiais como fibras de carbono e alguns tipos de plásticos reforçados. Fabricadas pela Eads-Casa, as superfícies traseiras de controle serão de fibra especial, assim como partes da asa. Tudo isso diminuirá consideravelmente o peso final da aeronave, permitindo que seu tamanho descomunal não prejudique o seu desempenho. Em relação às asas, novos tipos de ligas metálicas também estão sendo utilizadas, de forma a baratear e, ao mesmo tempo, conferir maior leveza, resistência e segurança aos equipamentos. Segundo a Airbus, cerca de 40% do A380 será de fibra de carbono e novas ligas metálicas.

A parte superior da fuselagem será feita, pela primeira vez na história da aviação, de um novo material chamado Glare, que consiste em finas lâminas de alumínio combinadas com fibras de vidro. O resultado é um composto 10% menos denso que o alumínio, que irá assegurar uma redução de incríveis 800 kg no peso final do avião. Além disso, o Glare é mais resistente à corrosão, ao fogo e à fadiga por excesso de uso.

Outro importante avanço desenvolvido pelos engenheiros da Airbus é a mudança do centro de gravidade do avião, que passou a ser 6% mais atrás do que normalmente é feito na fabricação de aviões. Somada ao novo sistema fly-by-wire, a mudança permite um melhor controle aerodinâmico e, como conseqüência, o aumento do desempenho da aeronave.

As turbinas do A380 também contribuíram decisivamente para a diminuição do peso do avião. A Airbus aumentou em 60% a pressão dos sistemas hidráulicos, o que equivale à utilizada na aviação militar. Além disso, os engenheiros conseguiram reduzir o diâmetro das turbinas sem prejudicar o seu desempenho final. Com todas essas medidas, foi possível reduzir em aproximadamente uma tonelada o peso do avião. De acordo com os engenheiros responsáveis pela construção do Airbus A380, se novas técnicas não tivessem sido utilizadas, incluindo uma inovadora forma de soldar a fuselagem, a aeronave seria pelo menos 15 toneladas mais pesada, o que comprometeria por completo a execução do projeto, tornando-o caro demais para os padrões atuais.

Preço

Nenhum preço foi oficialmente anunciado, mas estima-se por volta de 292 milhões de dólares a unidade básica.

Fonte: Wikipédia e Flap International

segunda-feira, outubro 27, 2008

Pérolas do Vestibular 1

* Lavoisier foi guilhotinado por ter inventado o oxigênio.

* O nervo ótico transmite idéias luminosas.

* O vento é uma imensa quantidade de ar.

* O terremoto é um pequeno movimento de terras não cultivadas.

* Os egípcios antigos desenvolveram a arte funerária para que os mortos pudessem viver melhor.

* Péricles foi o principal ditador da democracia grega.

* O problema fundamental do terceiro mundo é a superabundância de necessidades.

* O petróleo apareceu há muitos séculos, numa época em que os peixes se afogavam dentro d'água.

* A principal função da raiz é se enterrar.

* A igreja vem perdendo muita clientela.

* O Sol nos dá luz, calor e turistas.

* As aves têm na boca um dente chamado bico.

* A unidade de força é o Newton, que significa a força que se tem que realizar em um metro da unidade de tempo, no sentido contrário.

* Lenda é toda narração em prosa de um tema confuso.

* A harpa é uma rosa que toca.

* A febre amarela foi trazida da China por Marco Polo.

* Os ruminantes se distinguem dos outros animais porque o que comem, comem por duas vezes.

* O coração é o único órgão que não deixa de funcionar 24 horas por dia.

* Quando um animal irracional não tem água para beber, só sobrevive se for empalhado.

* A insônia consiste em dormir ao contrário.

* A arquitetura gótica se notabilizou por fazer edifícios verticais.

* A diferença entre o Romantismo e o Realismo é que os românticos escrevem romances e os realistas nos mostram como está a situação do país.

* O Chile é um país muito alto e magro.

* As múmias tinham um profundo conhecimento de Anatomia.

* O batismo é uma espécie de detergente do pecado original.

* Na Grécia, a democracia funcionava muito bem, porque os que não estavam de acordo, se envenenavam.

* A prosopopéia é o começo de uma epopéia.

* Os crustáceos fora d'água respiram como podem.

* Os hermafroditas nascem unidos pelo corpo.

* As glândulas salivares só trabalham quando a gente têm vontade de cuspir.

* A fé é uma graça através da qual podemos ver o que não vemos.

* Os estuários e os deltas foram os primeiros habitantes da Mesopotâmia.

* O objetivo da Sociedade Anônima é ter muitas fábricas desconhecidas.

* A Previdência Social assegura o direito à enfermidade coletiva.

* O Ateísmo é uma religião anônima.

* A respiração anaeróbica é a respiração sem ar, que não deve passar de três minutos.

* O calor é a quantidade de calorias armazenadas numa unidade de tempo.

* Antes de ser criada a Justiça, todo mundo era injusto.

* Caracteres sexuais secundários são as modificações morfológicas sofridas por um indivíduo após manter relações sexuais.

quinta-feira, outubro 23, 2008

As 10 maiores rivalidades do mundo pela CNN

A rede norte-americana de televisão CNN publicou em seu site, nesta quinta-feira, uma lista com os dez clássicos de maior rivalidade do futebol mundial. O duelo paulista Corinthians x Palmeiras aparece em nono lugar.

Para a CNN, o clássico de maior rivalidade no planeta é Rangers x Celtic, dois times escoceses. "Não são divididos apenas pelo futebol, mas também pela religião. Os torcedores do Rangers são da comunidade protestante, e os do Celtic, da católica", argumenta a emissora.

A matéria descreve também as características do único confronto brasileiro que aparece na lista. "Esse clássico tem aproximadamente 100 anos. O Corinthians era o único clube da cidade, mas um grupo de italianos se afastou para formar o Palmeiras, ganhando o apelido de 'traidores' pelos corintianos. O Morumbi é o maior estádio em São Paulo e todos os clássicos são disputados lá, embora o Pacaembu, que recebe os jogos do Corinthians, também é palco para o clássico."

Neste ano, os arqui-rivais se enfrentaram apenas uma vez, e o time alviverde venceu por 1 a 0, gol do chileno Valdivia. A última vitória da equipe alvinegra foi em 2006: 1 a 0, pelo Campeonato Brasileiro. De lá para cá, ocorreram quatro triunfos palmeirenses.

Compõem a lista confrontos conhecidos dos brasileiros, como o italiano Roma x Lazio, o argentino Boca Juniors x River Plate e o uruguaio Peñarol x Nacional. Entretanto, outro duelos de pouca repercussão no Brasil têm destaque para a CNN, como Al Ahly x Zamalek, do Egito, Red Star Belgrado x Partizan Belgrado, da Sérvia, e Wydad x Raja, de Marrocos.

DEZ DUELOS DE MAIOR RIVALIDADE
Arquivo/Folha
Nos anos de 1999 e 2000, clássico ficou acirrado pela Copa Libertadores
1º) Celtic x Rangers (Escócia)
2º) Roma x Lazio (Itália)
3º) Boca Juniors x River Plate (Argentina)
4º) Al Ahly x Zamalek (Egito)
5º) Galatasaray x Fenerbahce (Turquia)
6º) Olympiakos x Panathinaikos (Grécia)
7º) Red Star Belgrado x Partizan Belgrado (Sérvia)
8º) Wydad x Raja (Marrocos)
9º) Corinthians x Palmeiras (Brasil)
10º) Peñarol x Nacional (Uruguai)

sexta-feira, outubro 17, 2008

Dubai anuncia construção de torre de 1 km

Enquanto os números do mundo parecem derreter nos índices das bolsas, uma das maiores empresas de incorporação e construção do planeta, a Nakheel, anunciou no domingo, 5, em Dubai, Emirados Árabes, a construção de uma megatorre que deverá bater o recorde mundial de altura.

Os números de Dubai são todos altos.

A previsão é que a construção dure 10 anos. O megacusto do projeto não foi revelado durante o megalançamento do domingo.

A torre será o centro do complexo portuário projetado pela Nakheel, que envolve a construção de três ilhas artificiais no primeiro porto interior do mundo. As ilhas aumentam a costa dos Emirados de 70 para 100 quilômetros. Uma rede de trens e barcos deve suplantar o uso do automóvel na região.

A nova torre terá um quilômetro de altura, mais de 200 andares e vai deixar em segundo lugar a Bruej Dubai, ainda em construção, que tem 818 metros.

Na parte mais alta da torre, está prevista a construção de um hotel de luxo, com 3,5 mil quartos.

Segundo cálculo inicial, serão necessários 500 mil metros cúbicos de cimento para a construção da megatorre. Cerca de 30 mil trabalhadores de vem fazer parte da construção.

Por causa da altura, a previsão é que haja cinco microclimas no prédio, com uma variação de 10 graus de temperatura entre topo e térreo.

O projeto prevê que quatro edifícios e uma base circular sirvam de apoio à torre central. 40 outras torres, com alturas variando entre 20 e 90 andares (250 metros a 350 metros), devem ser erguidas nas cercanias.

Para quem gosta de extravagâncias numéricas comparativas, segundo a empresa, se as barras de aço fossem colocadas em linha teriam o equivalente à distância entre Dubai e Nova York.

O Nakheel Harbour and Tower terá 270 hectares. Serão 250 mil metros quadrados para hotéis e moradias, e cerca de 950 mil metros quadrados ao comércio, com jardins, parques e canais.

Ao final da construção, o complexo deve abrigar casas e escritórios para 100 mil pessoas.

Serão 19 mil apartamentos residenciais e haverá 10 mil vagas de estacionamento

A construtora afirma que o prédio terá elementos da arte islâmica inspirados na Alhambra, de Granada (Espanha), no porto de Alexandria, no Egito, no passeio marítimo de Tanger, no Marrocos, e nas pontes de Isfahan, no Irã.

Fonte: Mara Gama

terça-feira, outubro 14, 2008

Bolsa de Tóquio sobe 14% na sua maior alta diária; asiáticas fecham no azul

Os mercados da Ásia reagiram positivamente aos anúncios de pacotes bilionários de países europeus para socorrer o setor bancário e à compra de US$ 250 bilhões em ações de instituições financeiras em dificuldades pelo governo dos Estados Unidos. O destaque foi a Bolsa de Valores de Tóquio, que fechou com ganhos de 14%, aos 9.455,62 pontos, os maiores registrados em um único dia em quase 60 anos.

Na Austrália, o mercado subiu 4% com o anúncio da injeção de mais de US$ 7,4 bilhões do governo para fortalecer a economia e aumentar a liquidez no país. Em Seul (Coréia do Sul), a Bolsa avançou 6,14%, aos 1.367,69 pontos. Em Hong Kong, o índice Hang Seng encerrou o dia com aceleração de 3,19%. A Bolsa de Xangai abriu com alta de 3,16%, mas terminou no terreno negativo, com recuo de 2,71%.

O que ajudou a impulsionar o mercado japonês hoje foi o anúncio de um pacote de medidas do Ministério das Finanças do Japão para estabilizar o país. Entre elas está a injeção de fundos públicos nos bancos regionais.

Ontem, o dia foi de euforia em diversas Bolsas ao redor do mundo. No Brasil, o Ibovespa, o termômetro da Bolsa brasileira, avançou 14,66% no fechamento e atingiu os 40.829 pontos. Em Nova York, epicentro da crise que se alastrou pelo mundo, o otimismo que pode ser traduzido pelo índice Dow Jones, o mais importante da Nyse (Bolsa de Valores de Nova York, na sigla em inglês). O indicador fechou com alta de 936,42 pontos, a maior de sua história, chegando a 9.387,61 pontos --ganho de 11,08%.

Na Europa, as Bolsas de Valores encerraram a sessão de hoje com valorizações acima de 11%, a exemplo de Paris (11,17%) e Frankfurt (11,40%). Em Londres, o índice FTSE subiu 8,26%.

Fonte: Folha Online

Bovespa avança 14% no final do pregão e recupera patamar de 40 mil pontos

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) dispara nesta segunda-feira. O dólar comercial fechou em queda de quase 8%, a R$ 2,146.

A menos de cinco minutos de fechar o pregão, o Ibovespa (principal índice da Bolsa paulista) saltava 14,17%, aos 40.654,66 pontos (acompanhe gráfico atualizado da Bovespa).

A confirmação de que banco americano Morgan Stanley receberá aporte de US$ 9 bilhões do japonês Mitsubishi UFJ também ajuda a amenizar as preocupações nos mercados.

O mesmo Morgan Stanley elevou para o nível máximo a recomendação de ações de países emergentes. Por outro lado, a agência de classificação de risco Moody's estuda rebaixar as notas do Morgan Stanley.

Os Estados Unidos declararam que vão "executar um programa de compra de ações em uma vasta gama de instituições financeiras", como parte do plano de resgate dos bancos.

A Alemanha anunciou um pacote de 470 bilhões de euros de resgate aos bancos. O Reino Unido prometeu usar 37 bilhões de libras (US$ 64 bilhões) para recapitalizar bancos. A Áustria aprovou um plano de 100 bilhões de euros.

A França também decidiu ajudar com até 300 bilhões de euros seu sistema financeiro.

No mercado de ações, as Bolsas da Ásia também mostraram ótimo resultado, depois dos compromissos anunciados no fim de semana pelo G-7 (grupo dos sete países mais industrializados do mundo), G-20 (grupo que reúne países ricos e emergentes) e zona do euro.

No Brasil, o Banco Central anunciou liberação de recolhimento compulsório, deixando disponíveis R$ 100 bilhões para o setor financeiro.

A regra vale para os depósitos a prazo, depósitos interfinanceiros (leasing) e sobre exigibilidade adicional (compulsório adicional) de depósitos à vista e a prazo.

Fonte: AFP e Reuters

segunda-feira, outubro 13, 2008

Folego

Depois de alguns dias de nervosismo, as principais bolsas do mundo respiram aliviadas, ou ao menos ganharam um folego temporário. Isso pelos cinco pontos decisivos desde o dia 10 de outubro.

Primeiro:
Ainda na semana passada, na sexta-feira as 20hrs, o G7, o grupo dos sete países mais industrializados do mundo (Estados Unidos, Alemanha, França, Canadá, Reino Unido, Japão e Itália), após reunião em Washington, anunciou um plano de ação contra a crise financeira, que incluia o uso de todas as ferramentas disponíveis para evitar a quebra de grandes bancos.

Ao término da reunião, o G7 afirmou; "A situação atual requer ações urgentes e excepcionais”.

O Grupo se reuniu após uma semana de pesadelo nas bolsas mundiais, que registraram quedas históricas perante a iminência de uma recessão em muitos países desenvolvidos, incluindo Estados Unidos, e a falta de confiança no sistema financeiro.

Segundo:
No sábado, as 21hrs, após reunião do G20 em Washington, nos Estados Unidos.

O G20, organismo que reúne países avançados e nações em desenvolvimento, se comprometeu hoje a utilizar "todas as ferramentas" financeiras e econômicas para assegurar a estabilidade e o bom funcionamento dos mercados contra a crise que se abateu sobre eles.

A reunião contou com a presença do presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, que não estava prevista a princípio e que segundo o ministro da Fazenda brasileiro, Guido Mantega, demonstra a crescente importância do grupo.

"A participação de Bush é uma mostra da importância do organismo e da gravidade do momento que estamos vivendo", disse Mantega em entrevista coletiva.

O G20 é integrado por EUA, União Européia, Canadá, Japão, Alemanha, Reino Unido, Itália, França, do lado dos países desenvolvidos.

Por parte dos emergentes estão Brasil - atual presidente do grupo - Coréia do Sul, Argentina, Austrália, China, Índia, Indonésia, México, Arábia Saudita, África do Sul, Turquia e Rússia.

Terceiro:
Ainda no sábado, em Washington.

Os ministros da Economia de todo o mundo deram hoje em Washington seu forte apoio ao plano de ação contra a crise financeira do G7 (países mais ricos), que contempla o uso de dinheiro público para evitar a falência de grandes bancos.

A crise foi a razão que levou a série de políticos a invadir hoje as sedes do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial, organismos que realizam uma das assembléias anuais mais difíceis de sua história.
A resposta coletiva foi uma mensagem clara de apoio à iniciativa do G7, que se estendeu hoje em uma reunião muito mais longa que o previsto do Comitê Monetário e Financeiro Internacional (IMFC, em inglês), que é o principal órgão diretor do FMI e representa os 185 países que integram o organismo.

"O IMFC e, em conseqüência, todos os membros do FMI, dão apoio ao plano do G7", anunciou em coletiva de imprensa Youssef Boutros Ghali, ministro das Finanças do Egito e presidente do órgão.

O FMI pôs à disposição dos Estados-membros suas reservas de quase US$ 250 bilhões, que o organismo desembolsaria em forma de empréstimos urgentes, com menos condições que seus programas freqüentes e em questão de duas semanas.

Quarto:
No domingo, as 16hrs, após reunião da Zona do Euro.

Líderes dos países da Zona do Euro reunidos neste domingo em Paris decidiram permitir um refinanciamento bancário "limitado" até o final de 2009 e de acordo com as "condições do mercado", disse hoje o presidente francês, Nicolas Sarkozy.

"Não será um presente para os bancos", declarou o presidente francês, que disse ainda que na cúpula realizada hoje em Paris foi decidido que os Estados-membros da eurozona "poderão reforçar o capital dos bancos de seus respectivos países".

Quinto:
Os chefes de Estado e de Governo dos países do Eurogrupo, além do presidente da Comissão Européia, José Manuel Durão Barroso, e do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet, se reuniram neste domingo em Paris para discutir medidas que tirem o sistema financeiro mundial da crise.

Entre os assuntos, discutiu-se a nacionalização parcial dos bancos, coordenação das intervenções de cada Estado, garantia de depósitos dos poupadores e controle das remunerações dos dirigentes, segundo diversos meios de imprensa.

Fonte: Agência EFE