sexta-feira, agosto 21, 2015

As 10 melhores companhias aéreas do mundo em 2015

Pela terceira vez em cinco anos, a Qatar Airways foi eleita a melhor companhia aérea do mundo pela consultoria Sktytrax, especializada no setor. O prêmio é considerado o "Oscar da aviação" e foi entregue na terça-feira (16) em Paris.

Com base na opinião dos passageiros, o ranking leva em conta mais de 40 aspectos relacionados à qualidade dos serviços, como o processo de check-in, conforto das aeronaves, refeições e entretenimento oferecidos a bordo.

Neste ano, avaliações de mais 18 milhões de consumidores de 160 países foram consideradas e 275 empresas foram julgadas.

Melhor colocada na lista geral entre as companhias aéreas brasileiras, a Avianca ocupa o 49º lugar, seguida pela TAM, em 51º, e a Azul, em 62º. A GOL não foi classificada entre as 100 melhores do planeta.

Em relação ao ranking do ano passado, a Azul subiu um degrau e também foi considerada a companhia com os custos mais baixos da América do Sul.

Já a TAM despencou nove posições. A Avianca perdeu duas, mas conquistou o posto de melhor companhia aérea da América Central e Caribe. A chilena LAN, parceira da TAM, foi eleita a melhor da América do Sul.

Nas fotos, saiba quem são as 10 primeiras do mundo.

1. Qatar Airways



A companhia do Catar voa para mais de 140 destinos pelo mundo e oferece serviços de luxo. Ela foi eleita a melhor do mundo e desbancou a Cathay Pacific Airways, dona do posto em 2014.

A Qatar Airways também foi considerada a melhor do Oriente Médio e a com os melhores assentos na classe executiva do planeta. Esta última premiação, segundo a Skytrax, provavelmente está relacionada à inclusão das aeronaves A380 e A350, da Airbus, em sua frota.

Os assentos dos novos aviões, conforme os consumidores relataram à consultoria, estabeleceram "novos padrões para conforto, espaço e privacidade".

Avião da Qatar Airways

2. Singapore Airlines



Além do segundo lugar no ranking geral (em 2014 ela havia ocupado a terceira posição), a Singapore Airlines conquistou este ano o prêmio de melhor companhia aérea da Ásia, melhor classe executiva e melhor assento da primeira classe.

Ela foi a primeira empresa do ramo a oferecer uma opção de comida, bebidas e fones de ouvido gratuitos para classe econômica, nos anos 1970, segundo ela mesma.

Avião da Singapore Airlines no Aeroporto de Changi, em Cingapura

3. Cathay Pacific



No ano passado, a companhia área tinha sido avaliada como a melhor do mundo, mas foi desbancada pela Qatar Airways nesta edição.

A Cathay, porém, ainda lidera na categoria "Melhor Transpacífica", focada nas empresas que fazem trajetos entre Ásia e Oceania e América do Norte e Sul. Esta é a terceira vez que ela vence no quesito (as outras foram em 2013 e 2011).

Cathay Pacific Airways

4. Turkish Airlines



Em quarto lugar no ranking geral, a companhia baseada em Istambul foi eleita pelo quinto ano consecutivo como a melhor da Europa.

A Turkish Airlines se destaca na classe executiva e levou o primeiro lugar na categoria de melhor lounge para o segmento no mundo.

O salão que a empresa possui para receber os passageiros no aeroporto de Istambul é o maior do mundo, segundo a Skytrax. Ele acomoda até 1.000 pessoas e abriga diversos restaurantes que servem comidas locais e internacionais.

Asa de um avião da Turkish Airlines estacionado em aeroporto

5. Emirates



Além de ser considerada a quinta melhor companhia aérea do mundo, a Emirates levou o prêmio de melhor entretenimento a bordo, categoria na qual a Qatar Airways ficou em segundo lugar e a Singapore Airlines em terceiro.

Segundo a Skytrax, a empresa continua à frente das concorrentes no quesito, apesar de novos programas e sistemas terem trazido melhorias para toda a indústria.

A Emirates também conquistou o posto de melhores cortesias para conforto para primeira classe, desbancando a rival Etihad, famosa pelos artigos de luxo.

Cabine da primeira classe do Airbus A380, da Emirates, que faz a rota Nova York - Dubai

6. Etihad Airways



Neste ano, a Etihad Airways levou o posto de melhor cabine de primeira classe do mundo.

Segundo a Skytrax, o prêmio é consequência de novos produtos e serviços inovadores introduzidos na classe nobre da companhia nos últimos seis meses. Os consumidores "estão claramente impressionados", diz a consultoria.

No ano passado, a empresa havia ficado na 9ª posição no ranking mundial geral.

Pilota da Etihad Airways em frente ao primeiro jato Airbus A380 adquirido pela companhia, em Hamburgo, na Alemanha

7. ANA All Nippon Airways



A atuação dos trabalhadores da empresa baseada em Tóquio foi consagrada neste ano. Ela levou o prêmio de melhores serviços em aeroportos e também o de melhor equipe de funcionários na Ásia.

No primeiro quesito, são avaliados os trabalhos dos atendentes da companhia nos aeroportos, desde o check-in até o portão de embarque, transferência e lounge.

Já no segundo, o serviço global é avaliado, desde os ambientes nos aeroportos até a bordo das aeronaves. A ANA All Nippon Airways já havia vencido nessa categoria em 2011.

ANA All Nippon Airways

8. Garuda Indonesia



A companhia venceu o prêmio de melhor equipe de cabine do mundo em 2015.

Ela voa para 40 destinos domésticos na Indonésia e para 36 internacionais. Por ano, a empresa transporta mais de 25 milhões de pessoas.

Jatos da Garuda Indonesia em um terminal do Aeroporto Internacional de Soekarno-Hatta, em Cengkareng

9. EVA Air



Esta é a primeira vez que a EVA Air, de Tawian (ou República da China), se classifica entre as 10 melhores companhias aéreas do mundo. Em 2014, ela havia conquistado a 12ª posição.

A empresa também conquistou o prêmio de melhor do planeta em limpeza das cabines. Seus voos conectam mais de 60 cidades da Ásia, Europa, América do Norte e Oceania.

Avião da Eva Air

10. Qantas Airways



A companhia aérea australiana foi consagrada a melhor do seu país, melhor do Pacífico e a com as melhores cortesias para conforto para a classe executiva.

Segundo a Skytrax, os prêmios são resultado de melhorias nos produtos da empresa nos últimos dois anos.

Aviões da companhia aérea Qantas Airways

Janet Airlines: a misteriosa companhia aérea do governo americano

Empresa levaria secretamente funcionários do governo para Área 51, em Nevada.

 Companhia aérea secreta transportaria cerca de 1.500 pessoas diariamente para bases de treinamento nos EUA (Foto: Reprodução/Wikipedia)
Companhia aérea secreta transportaria cerca de 1.500 pessoas diariamente para bases de treinamento nos EUA (Foto: Reprodução/Wikipedia)
Durante décadas, a área 51 - um complexo militar dos Estados Unidos situado no deserto de Nevada - esteve cercada de segredos. O fato do governo de Washington não confirmar ou desmentir suas existência deu origem a inúmeras teorias de conspiração.
Somente em 2013, graças à liberação de documentos secretos, soube-se – como muitos suspeitavam – que não se tratava de um centro de investigação de extraterrestres, mas sim um campo de provas e treinamento da Força Aérea americana.
Uma situação similar acontece com uma misteriosa companhia aérea que, segundo especialistas em assuntos de inteligência, opera desde os anos de 1970 a partir do Aeroporto Internacional McCarran de Las Vegas. A existência dela não foi confirmada pelas autoridades.
Ela é conhecida como Janet Airlines e os entendidos afirmam que ela se dedica a transportar funcionários do governo e prestadores de serviços a diversas instalações militares de Nevada, entre elas a famosa área 51.
Segredo máximo
Seu nome não é uma denominação oficial reconhecida, mas sim o apelido dado pelos que a investigam por décadas.
"Janet" corresponderia às siglas em inglês para "Just Another Non Existent Terminal" ("Somente mais um terminal não existente") ou "Joint Air Network for Employee Transportation" ("Rede aérea conjunta para transporte de empregados").
Essa companhia aérea seria operada pela empresa AECOM a serviço da Força Aérea americana, segundo entendidos. Ela teria ao menos seis aviões Boeing 737. Eles têm de cor branca e uma faixa vermelha ao longo de toda fuselagem.
É possível vê-los diariamente decolando e pousando no aeroporto internacional de Las Vegas – onde possuem um terminal exclusivo que realiza todas as suas operações.
Aqueles que investigaram a Janet Airlines dizem que os funcionários da companhia – que também possui uma pequena frota de aviões Beechcraft – receberiam autorizações altamente secretas de segurança, tanto comissários de bordo como pilotos.
Questionado pela BBC Mundo, o porta-voz da Força Aérea americana, Benjamin Newell, afirmou que, como acontece com todas as atividades relacionadas ao Campo de Provas e Treinamento de Nevada, onde encontra-se a área 51, ele não pode confirmar nem desmentir a existência da Janet Airlines ou de nenhuma companhia aérea com características similares.
"Algumas atividades e operações levada a cabo no Campo de Provas e Treinamento de Nevada, passadas e presentes, são consideradas secretas e não podem ser discutidas", afirmou Newell.
O porta-voz da Força Aérea disse que no passado havia "voos contratados" que iam de Las Vegas para o campo de provas de Tonopah, também em Nevada, "embora eles não existam mais".
Newell disse que não podia confirmar nem desmentir que voos similares se dirijam a outras instalações militares, como a área 51.
Testes nucleares
"A Janet Airlines combina dois aspectos da inteligência dos Estados Unidos que foram pouco investigados", afirmou Joseph Fitsanakis, professor de Estudos de Inteligência e Segurança Nacional da Coastal Carolina University, da Carolina do Sul.
"De um lado está o aspecto da logística. Grande parte da força dos serviços de inteligência dos Estados Unidos pode ser atribuída ao poder de sua logística. Refiro-me a aqueles que se dedicam ao transporte de pessoal, a tornar as comunicações seguras ou a instalar casas seguras por todo o mundo".
Segundo Fitsanakis, a "Janet Airlines é parte da infraestrutura logística dos serviços de inteligência americanos". Na opinião dele, "até agora ela não foi estudada em profundidade".
"Outro aspecto interessante da Janet Airlines é que, pelo que sabemos, ela tem só uma missão, que é o transporte de pessoal do aeroporto de Las Vegas aos campos de provas de Nevada, que estão sob supervisão do Departamento de Energia dos Estados Unidos (DOE, na sigla em inglês)".
"Isso é assim porque o DOE está a cargo de qualquer instalação na qual se leve a cabo provas com material nuclear", explica o especialista.
Fitsanakis afirma ainda que o papel do DOE em relação a tarefas de inteligência, "é muito pouco conhecido se comparado a outras agências como a CIA e o FBI".
"O terminal de onde opera a Janet Airlines está sempre cheio e toda essa gente não é só pessoal da Força Aérea. Muitos são cientistas do DOE que são transportados aos campos de provas".
"O DOE trabalha rodeado de segredos, como demonstra o fato de que se saiba tão pouco sobre os campos de prova de Nevada, que desde o início estiveram sob sua supervisão, igual aos programas nucleares".
Atualmente, segundo Fitsanakis, a Janet Airlines provavelmente transporta a esses campos especialistas que trabalham no desmonte dessas armas.
O professor da Coastal Carolina University diz considerar que "é um pouco absurdo que não reconheçam a existência da Janet Airlines porque todo o mundo sabe que ela existe". Ele afirma porém que entende "a necessidade o segredo em relação às atividades logísticas de inteligência e a tudo que esteja relacionado com instalações nucleares".
Segurança
Joerg H. Arnu investiga a área 51 e a Janet Airlines desde os anos de 1990.
Ele concorda com Fitsanakis ao afirmar que o pouco que se sabe sobre a companhia aérea se deve ao fato de que as autoridades não querem comprometer a segurança dos passageiros que transporta.
"Aqueles que trabalham na Área 51 realizam tarefas consideradas secretas e as autoridades não querem que se conheça a existência da Janet Airlines para evitar, por exemplo, que eles sejam seguidos ao sair do aeroporto de Las Vegas", afirma Arnu.
Segundo o especialista, é possível ver até seis aviões da companhia na pista desse aeroporto diariamente.
"Nós vimos eles aterrissarem na zona da área 51 e seguimos seus movimentos por radiofrequência", afirma.
Segundo Arnu, dois terços dos cerca de 20 voos diários que saem do terminal se dirigem para a área 51 e um terço para o campo de provas de Tonopah. Eles transportariam diariamente cerca de 1.500 pessoas.
O especialista atribui o pouco que se conhece sobre a Janet Airlines ao fato de que os que trabalham para a companhia ou são transportados por ela têm obrigação de manter silêncio.
"Chegará o dia em que, como aconteceu com a área 51, as autoridades reconhecerão a existência dessa companhia aérea?"

quinta-feira, agosto 20, 2015

HondaJet Começa a ser vendido no Brasil

Honda Aircrat expande vendas de jato executivo da Honda para América do Sul; Brasil é o primeiro país a vender o equipamento


HondaJet, da Honda Aircraft Company  (Foto: Divulgação)












A Honda Aircraft Company vai expandir as vendas do HondaJet para a América do Sul. E o primeiro país a receber o jato executivo é o Brasil. O equipamento será exposto, pela primeira vez, na LABACE 2015 (Exposição e Convenção Latino Americana de Aviação Executiva), que acontece em São Paulo, de 11 a 13 de agosto.  No evento, será promovido um tour de demonstração como parte da apresentação do jato que concorre com o Embraer Phenom 100 e 300. O preço internacional é de US$ 4,5 milhões, o equivalente a R$ 14,4 milhões.

Ao iniciar as vendas no país, o HondaJet passa a abranger 3 continentes e inclui 11 países na América do Norte, Europa e América do Sul. “O segmento de aviação em geral tem obtido crescimento expressivo no Brasil. O país é o segundo maior mercado mundial para vendas de jatos executivos novos”, diz o Presidente e CEO da Honda Aircraft, Michimasa Fujino. 
 
A área interna do HondaJet (Foto: Divulgação)
Com design diferenciado, o jato incorpora avançadas tecnologias e conceitos. A configuração exclusiva dos motores no topo das asas (OTWEM - Over-The-Wing Engine Mount), o fluxo natural laminar da asa e a fuselagem foram desenvolvidos a partir de extensas atividades de pesquisa. As características garantem uma autonomia superior de velocidade e eficiência em consumo de combustível em relação a outros jatos da categoria.

O HondaJet voa na velocidade máxima de cruzeiro de 420 nós (777 km/h) e altitude de até 43.000 pés, cerca de 13 mil metros. Ele pode levar até seis passageiros e tem alcance de 1.180 milhas náuticas (2.183 km) (reservas NBAA IFR). Ou seja, foi feito para voos mais curtos, ficaria difícil cumprir uma perna entre o estado de São Paulo e Pernambuco, por exemplo.
A Honda Aircraft nomeou a Líder Aviação como revendedora exclusiva, responsável por vendas, serviços e suporte técnico para o HondaJet. A empresa, sediada em Belo Horizonte (MG), é líder no segmento de aviação executiva na América Latina e está presente em 23 bases operacionais ao redor do Brasil.

Fonte: Redação AutoEsporte e algumas fotos por divulgações na internet.

terça-feira, agosto 18, 2015

Companhia japonesa lança aviões com tratamento 'Star Wars'

Avião de 'Star Wars' (Foto: Divulgação)







A companhia aérea japonesa ANA resolveu inovar na aparência de seus aviões e, em parceria com ‘Star Wars’ criou estampas inspiradas em R2-D2 e BB-8 para suas aeronaves.
Os aviões que ganharam o desenho diferenciado são um 777-300ERs e um Boeing 767-300s, que serão as primeiras aeronaves a oferecerem os seis episódios de ‘Star Wars’ para os passageiros assistirem durante o voo.
Os lanches oferecidos durante o voo também serão temáticos, com guardanapos e copos inspirados em ‘Star Wars’. “Nós ficamos contentes em encontrar um parceiro tão bom no Japão”, disse Kathleen Kennedy, presidente da Lucasfilm, que produz ‘Star Wars’. “Eu também espero poder voar em um dos aviões ‘Star Wars’ na minha próxima viagem ao Japão”.
Boeing com estampa 'Star Wars' (Foto: Divulgação)