quinta-feira, outubro 22, 2015

Futebol: 7 verdades sobre a Copa Intercontinental que nenhum anti quer saber!



1 - A Copa Intercontinental tem TRÊS versões diferentes no mundo

A que conhecemos é a disputada entre os campeões da Europa e América do Sul. O nome OFICIAL desse torneio não é nem nunca foi Copa Intercontinental, mas sim Copa Europeia/Sulamericana. Isso está tanto registrado no site oficial da CONMEBOL (link) quanto no da UEFA (link).

As outras duas Copas Intercontinentais que existem são a Copa Interamericana, disputada entre 1968 e 1998 entre os campeões da Libertadores e da Copa dos Campeões da CONCACAF; e a Copa Afro-Asiática de Clubes, disputada entre 1987 e 1999 entre os campeões da Ásia e África.

Porque então somente os campeões da Copa Europeia/Sulamericana poderiam se considerar campeões mundiais?

2 - A Copa Europeia/Sulamericana NUNCA teve a pretensão de ser um Mundial

(Item reescrito em 1º de fevereiro de 2013)

Basta ver o pôster da edição 2003 do torneio... tente encontrar algo que afirme que o torneio é de caráter "mundial".



O torneio foi idealizado pelo presidente do Real Madrid, Santiago Bernabeu em 1960, com o simples e único intuito de colocar em jogo o "título simbólico" de detentor dos títulos europeu e sul-americano. E somente isso.
Desde a década de 1960 (precisamente em 1967 e em 1970) as confederações da Ásia (AFC) e das Américas do Norte e Central (CONCACAF) fizeram pedidos para participar do campeonato, mas tanto UEFA quanto CONMEBOL foram CONTRA. Logo, nunca foi intenção dessas confederações transformar o torneio em Mundial. Confira isso em uma matéria do jornal Mundo Deportivo de 3 de novembro de 1967, nesse link.

Além dessas tentativas, em 1978 o América do México venceu a Copa Interamericana e solicitou representar as Américas na Copa Intercontinental, mas teve sua postulação NEGADA. Em 2001, o Cruz Azul (também do México) chegou à final da Libertadores, mas antes mesmo dela ser disputada a CONMEBOL avisou que, se fosse campeão, o clube mexicano não poderia ir ao Japão.

São duas provas CABAIS de que o torneio era entre Europa e América do Sul. E mais ninguém!

3 - A FIFA NUNCA oficializou o torneio e SEMPRE o considerou um torneio amistoso

Quando da criação do campeonato, as duas confederações pediram à FIFA para que auxiliasse na organização e oficializasse o torneio. A FIFA disse NÃO (página 15 desse documento da UEFA, nesse link). Pior: quando o Real Madrid venceu a primeira edição, em 1960, e se auto-intitulou "campeão mundial", a FIFA vetou e ordenou ao clube que se referisse à competição somente como "intercontinental" (Mundo Deportivo de 22/11/1979, link).

O mal-estar foi tão grande que a FIFA chegou a PROIBIR a realização do torneio em 1961 (Mundo Deportivo, 03/06/1961, link), a menos que os clubes aceitassem considerá-lo um torneio amistoso privado. Mas a competição seguiu, à revelia da FIFA.

Em 1967, quando Racing (ARG) e Glasgow Rangers (ESC) fizeram três violentos jogos na disputa da taça, tendo no último nada menos que seis expulsões, chocando imprensa e torcida, a FIFA foi acusada de fugir de suas responsabilidades por não ter intervido no torneio. A entidade precisou vir a público para reforçar o que já havia dito antes: não poderia fazer nada pois oficialmente tratava-se de um torneio amistoso, que nunca fez parte das suas competições oficiais (Mundo Deportivo, 25/11/1967, link).

4 - Desde 1979, tanto UEFA quanto CONMEBOL não eram mais responsáveis pelo torneio

Durante toda a década de 1970, o torneio perdeu em força e credibilidade:; nessa década, nada menos do que 7 dos 10 campeões europeus abriram mão de disputar o torneio. Em 1973, a decisão foi em jogo único ao invés dos jogos de ida e volta. Pra piorar, em 1975 e 1978 nem sequer chegou a ser disputado!

Quando o torneio parecia fadado à extinção, houve a proposta, por parte da Federação Japonesa de Futebol, de passar a sediar o torneio, com o patrocínio da Toyota. Então, a partir daí, o seu nome oficial passou a ser Copa Europeia/Sulamericana Toyota, ou Copa Toyota. O nome "Copa Intercontinental" não é muito mais do que uma expressão figurativa, comercial.

O interesse era um, e somente um: impulsionar o desenvolvimento do futebol no Japão. Uma matéria da revista Placar de 12/02/1988 (link) cita que a Copa Europeia Sul-Americana Toyota era transmitida para o mundo inteiro, via TV, e que "por isso é que essas finais não podem ser adiadas", citando o exemplo da final de 1987 entre Porto (POR) e Peñarol (URU), que jogaram sob pesada neve; a matéria deixa claro que os interesses midiáticos se tornaram maiores que os esportivos.

Para isso, valia até obrigar os clubes a disputá-lo: a partir de 1980, a UEFA passou a fazer os clubes que participassem da Copa dos Campeões da Europa a assinarem um contrato, comprometendo-se a participar da Copa Intercontinental se fossem campeões europeus. Em 1992, o Barcelona (ESP) chegou a cogitar não disputar o torneio, mas por causa desse contrato foi ao Japão mesmo contra a vontade (Mundo Deportivo, 18/09/1992, link).

5 - A FIFA queria organizar seu Mundial desde 1970; mas a UEFA sempre foi contra

No Congresso Internacional da FIFA em 1970, a entidade já havia manifestado o interesse em organizar uma Copa do Mundo de Clubes, com representantes de todos os continentes (Mundo Deportivo, 24/04/1970, link). Uma comissão discutiu o assunto e apresentou a ideia na Assembleia reunida no México, em junho desse ano. Mas muitas confederações europeias foram contra e inviabilizaram a ideia.

Em 1973, o assunto ressurgiu com força por conta de dois motivos: o então candidato a presidente da FIFA, o brasileiro João Havelange, se manifestou a favor da criação do torneio; e o diário francês L'Équip lançou uma campanha chamada "Organizar a Primeira Copa do Mundo de Clubes em Paris". Segundo a proposta, o torneio seria nos meses de outubro ou novembro de 1974, com todos os campeões continentais da temporada (Mundo Deportivo, 29/11/1973, link). Mas a oposição da UEFA foi forte o bastante pra fazer a FIFA novamente ter que esperar.

Em 1983, a Federação Inglesa se lançou como possível sede de um Campeonato Mundial de Clubes em 1985, mas desistiu da ideia antes de apresentar a ideia à FIFA, pois sofreu forte oposição, novamente, da UEFA (Mundo Deportivo, 20/04/1983, link).

Em 1993, a FIFA relançou a ideia de uma Copa do Mundo de Clubes na reunião do seu Comitê Executivo, realizada em Las Vegas em dezembro daquele ano. Em 1996, o Comitê Executivo da FIFA aprovou a ideia da competição. E em 1997, a FIFA anunciou que criaria uma competição mundial de clubes, projetado para julho de 1999 mas que acabou ocorrendo somente em janeiro de 2000 (Jornal da Tarde, página 31, 24/07/1997, link).

6 - A Copa Toyota só não acabou em 2001 por causa do cancelamento do Mundial-2001

O torneio seria na Espanha, tendo como sedes Madrid e La Coruña. Seriam 12 times, em três grupos.; O calendário estava definido (link) e os clubes se preparavam, quando em maio de 2001 houve a notícia de que a ISL teve seu contrato de marketing com a FIFA quebrado, e assim não seria mais possível realizar o torneio (Folha de São Paulo, 18/05/2001, link).

Não fosse esse cancelamento, o torneio teria ocorrido e possivelmente até mesmo o fim da Copa Toyota tivesse sido acelerado. Afinal, o sucesso da edição 2000 do Mundial havia sido tão grande que a UEFA chegou a solicitar à FIFA um aumento 4 vagas no número de participantes, dando à própria UEFA mais duas e para a CONMEBOL, mais duas. A ideia só não foi para a frente pois a falência da ISL veio antes.

Cogitou-se voltar a realizar o Mundial em 2003, mas ficou mesmo pra 2005, após o fim da Copa Toyota.

7 - Somente 16% dos clubes estrangeiros campeões desse torneio se consideram campeões mundiais - e são de somente dois países

(Item reescrito em 17 de janeiro de 2013).

Dos 21 clubes estrangeiros que foram ao menos uma vez campeões intercontinentais, 17 o tratam como tal. Os quatro clubes que se consideram campeões mundiais, como os brasileiros. são Ajax (HOL), campeão em 1972 e 1995; Feyernood (HOL), campeão em 1970; Bayern de Munique (ALE), campeão em 1976 e 2001; e Borussia Dortmund (ALE), campeão em 1997.

O curioso dessa postura é que, apesar de hoje em dia esses clubes valorizarem o torneio a ponto de considerá-lo um Mundial, na década de 1970 alguns desses mesmos clubes não disputaram outras edições da Copa!

O Ajax não jogou o seu "mundial" em 1971 e 1973. O Bayern de Munique, em 1974 e 1975. E ainda temos as desistências dos ingleses Liverpool e Nottingham Forest, entre 1977 e 1979.

Pra se ter uma ideia de como os times europeus tratavam a Copa, veja link do Jornal do Brasil de 22/12/1976, que fala sobre os "enormes prejuízos" sofridos pelo Bayern de Munique durante a disputa daquele ano, chegando ao ponto de afirmar que um amistoso teria valido mais a pena para o clube.

Por outro lado, os outros 17 clubes campeões da Copa a tratam como um torneio intercontinental, e os times que já venceram o Mundial de Clubes da FIFA diferenciam os dois torneios em suas páginas oficiais.

Consulte o site de MilanManchester United e Inter de Milão e confira.


MUDANDO DE ASSUNTO... MAS NEM TANTO ASSIM!

Pesquisando, descobri uma coisa sobre o Mundial-2000 que responde bem aos que dizem que nós fomos pro Mundial por convite...

Saibam que os critérios de escolha dos participantes do Mundial estavam definidos DESDE 1997 - INCLUSIVE o campeão do país-sede!

Em 1997 o Corinthians viveu um ano de extremos: um título paulista com a Excel como parceira e um poço sem fundo ao término da parceria. Já nessa época se sabia que tanto o campeão nacional do país-sede quanto o campeão da Copa Toyota participariam do Mundial (Mundo Deportivo, 03/09/1997, link).

Por isso Corinthians e Real Madrid (ESP) disputaram o Mundial. Um como campeão do país-sede; o outro, como campeão da Copa Toyota. Ambos de 1998, pois não se sabiam os campeões de 1999 até a data do sorteio dos grupos.

Corinthians: Um crescimento com justificativa

Uma imagem, pode valer por mais de mil palavras. Em muitos casos uma imagem representa uma história. No nosso caso representa um crescimento ainda em andamento, além de uma estruturação sustentável e com grande visibilidade. A imagem abaixo representa parte disso, aonde nela encontramos quatro peças fundamentais nesse desenvolvimento.



Dr. Joaquim Grava

A começar pelo Dr. Joaquim Grava que atualmente exerce a função de consultor no Corinthians. O Doutor está ao nosso lado há muito tempo e sempre desenvolveu e ajudou muito o clube. Poucos sabem, mas o projeto do CT do Corinthians passou diretamente por suas mãos e que poucos tiveram acesso e participaram efetivamente deste projeto. Pelo seu empenho e constantes trabalhos no Corinthians, o presidente em exercício na época, Andrés Sanchez, homenageou o Dr, colocando o nome no CT de Centro de Excelência e Treinamento de Futebol Dr. Joaquim Grava (CT Joaquim Grava). O Doutor Joaquim Grava é especialista em medicina esportiva e cirurgião de joelho. O CT foi inaugurado no dia 17 de setembro de 2010.

Fabio Mahseredjian

Outro importante é o preparador físico Fabio Mahseredjian. O preparador é formado em educação física, é mestre e doutor em fisiologia e pós-graduado fisiologia do exercício. Ele já está trabalhando pela quarta vez no Corinthians, poucos talvez se lembrem, mas o Fabio fez parte da equipe nos principais títulos do Corinthians, como por exemplo os dois Mundiais de Clubes da FIFA. Atualmente acumula o cargo de preparador do Corinthians com o da Seleção Brasileira.

Bruno Mazziotti

O terceiro e muito necessário nesse desenvolvimento, foi o fisioterapeuta Bruno Mazziotti. Ele é coordenador do departamento de fisioterapia e do Laboratório de Biomecânica Corinthians R9. O fisioterapeuta foi indicação do jogador Ronaldo e foi e é muito importante dentro do clube. Arrisco a dizer que atualmente é o melhor fisioterapeuta do Brasil. Foi responsável pela recuperação de diversos atletas e faz um trabalho de recuperação único no país.

Os três juntos, somados com os demais funcionários da equipe técnica do Corinthians, formam a melhor e a mais cara equipe técnica do país. A equipe é referencia mundial na recuperação de jogadores, e embora nem sempre seja divulgado, constantemente recebe jogadores de clubes de diversos países, incluindo da Europa, que solicitam fazer tratamento e acompanhamento no Corinthians.

Ronaldo Fenômeno

Não podemos ainda deixar de citar o jogador Ronaldo Fenômeno. Com a sua vinda, sua experiência e seus conselhos, ajudou o Corinthians a se modernizar com o que tem de melhor no mundo e trouxe uma visibilidade gigantesca. Foi após sua contratação que o Corinthians iniciou a sua 'Era de Ouro', que eu mesmo intitulo, por ser o inicio de um período de crescimento e que ainda está em desenvolvimento. Não estou menosprezando o período anterior a isso e nem ao restante da história do clube, mas chamo de Era de Ouro, pois foi a partir dai que o clube se modernizou com a construção do CT, da Arena, o novo Estatuto, modernização do clube social e está fazendo o CT da base. Vale ressaltar que esses são apenas alguns pontos, dentre os diversos que ocorreram de 2007 para cá.

Mas além da foto temos mais três pessoas que fazem parte desse desenvolvimento:

Andrés Sanchez

O ex-presidente do clube Andrés Sanchez e atualmente atualmente com Superintendente de Futebol do Corinthians. Foi presidente do clube entre 2007 e 2011. Assumiu o Corinthians um pouco antes da maior tragédia do clube. Mas deu o ponta pé inicial para a maior reestruturação de um time de futebol na atualidade. Através dele que o projeto do CT saiu do papel, cumprindo assim sua promessa de campanha e anunciou a construção da Arena do Corinthians. A reestruturação e reformulação da estrutura funcional do clube e do time foi gigantesca, incluindo o estatuto do clube. Como uma das alterações citamos o período de permanência na presidência que passou a ser de três anos.

Roberto de Andrade

O atual presidente do Corinthians Roberto de Andrade, foi criticado por alguns, mas contornou a dificuldade financeira do clube devido a Arena de forma exemplar. Mesmo com todas as dificuldades, conseguir arcar com os compromissos e manter a equipe competitiva. Vem administrando de forma exemplar e creio que após esse ano de 2015, a situação financeira irá melhorar consideravelmente, mesmo com o pagamento da Arena. Queira ou não, a função dele está sendo a de estabilização financeira devido a contas mal feitas na gestão anterior do ex-presidente Mario Gobbi.

"Vale reiterar que a chapa política no Corinthians de Andrés Sanchez, Mario Gobbi e Roberto de Andrade é a mesma. Por isso consideramos que toda essa restruturação de 2007 até o momento atual como sendo única."

Luis Paulo Rosenberg

Em sua passagem pelo Corinthians, Luis Paulo Rosenberg foi muitíssimo importante a frente do departamento de marketing. Com diversas ações de marketing, busca financeira, entre outros fatores, que após a queda em 2007, ajudaram o clube a se reerguer e iniciar a passos largos o seu crescimento.

Quem mais vocês acham que cumpriu ou cumpre um papel fundamental no Corinthians?