Aerolíneas Argentinas é a maior companhia aérea da Argentina, tanto em vôos internacionais como domésticos. Além disto, é responsável por cerca de 80% dos vôos domésticos e 40% dos internacionais que partem do Aeroporto Internacional Ministro Pistarini, localizado na região de Ezeiza, em Buenos Aires. Aerolíneas Argentinas e LAN Airlines são as únicas empresas latino-americanas que voam à Oceania.
Início
Em 1949 as companhias aéreas argentinas se fundiram para a criação da Aerolíneas Argentinas.
A empresa começou a operar em 7 de dezembro de 1950. Como a Argentina na mesma época não contava com um aeroporto de grandes proporções o governo Perón construiu também o Aeroporto Internacional Ministro Pistarini.
História
Na década de 50 começa a voar para São Paulo com os Douglas DC-4 e para o Rio de Janeiro com os Douglas DC-6, que possibilitou rotas até Nova York, Havana, Dakar e Lisboa. Em 1959 inicia sua expansão mundial com a entrada na aviação a jato e a aquisição de seu primeiro Comet IV, o Tres Marías. Rotas para Londres, Paris, Roma e Madri são iniciadas no decorrer da década. Em 1966 começa a substituição dos Comet 4C pelos Boeing 707-320 nos vôos intercontinentais e novos Sud Aviation Caravelle III e Avro 748 para as rotas internas. A partir da década de 70 chegam os Boeing 737-200 "Advanced", 747-200 e 727-200 e a empresa inicia uma grande estratégia publicitária com a aparição em filmes e a venda de licenças para a fabricação de seus modelos em brinquedo, prática que se mantém até hoje. Torna-se em 1980 a primeira companhia aérea a iniciar serviços regulares atravessando o Pacífico Sul ligando Buenos Aires a Auckland e Sydney usando os Boeing 747. Atualmente a rota é operada com o Airbus A340-200.
Na década de 90 como parte do programa de privatizações do estado feito por Carlos Menem à empresa passa ao controle da estatal espanhola Iberia. Uma gestão desastrosa levou ao fechamento de escritórios no exterior e a venda de aeronaves. A incorporação da Austral não tirou a empresa da crise que culmino, em 2001 com a suspensão de sete vôos internacionais, a convocatória de credores e a venda da empresa. O controle da empresa passou então para um consórcio formado pelas companhias aéreas espanholas Spanair e Air Comet junto com o Grupo Marsans que adquiriu 92,1% das ações. Com a má gestão da Iberia, os efeitos sobre a aviação dos ataques de 11 de setembro e a grave crise econômica argentina a empresa se viu forçada a encerrar suas rotas internacionais por alguns dias no começo de 2002. Recebeu então uma injeção de US$ 50 milhões de dólares e pode voltar a prestar seus serviços, saindo no mesmo ano da convocação dos credores apos o plano de reestruturação da empresa ser aceito.
Frota
A frota da empresa conta com 59 aeronaves. Os modelos das aeronaves são Airbus 340-300, Airbus 340-200, Airbus 320-200, Boeing 747-400, Boeing 737-500, Boeing 737-200, MD - 88, MD - 83 e MD - 81.
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