sábado, novembro 29, 2008

Corinthians: Corinthians anuncia renovação com a Volkswagen

O Corinthians anuncia a renovação com a montadora Volkswagen Caminhões e Ônibus, que desenvolveu um ônibus moderno e exclusivo para o transporte dos jogadores do Timão.

O modelo usado pelo Corinthians é o Volksbus 18.320 EOT, equipado com todos os itens de conforto para os seus ocupantes. Os veículos foram projetados sob medida para uma equipe profissional de futebol. A Volkswagen Caminhões e Ônibus reuniu-se com o departamento de futebol do Corinthians e desenvolveu um veículo sob medida para as necessidades do Clube. O layout internos é customizado e a disposição das poltronas e foram projetadas para garantir maior conforto aos atletas e comissão técnica. A pedido do Corinthians, a montadora instalou no veículo salas de reuniões para facilitar o trabalho das comissões técnicas do Timão.

Todos os veículos possuem frigobar, ar condicionado, TV's com tela de LCD, banheiro e, em alguns casos, até macas para jogadores contundidos durante as partidas.

"Graças a esta ação pioneira da Volkswagen Caminhões e Ônibus, os clubes parceiros passam a contar com recursos de transporte equivalentes aos dos clubes europeus", diz Roberto Cortes, presidente da Volkswagen Caminhões e Ônibus.

Tiras: Cyanide And Happiness - Explosm.net #2


Empresas Aéreas: Transbrasil

Clique na imagem para ampliar.

A TRANSBRASIL foi uma das três maiores companhias aéreas brasileiras, fundada em 5 de janeiro de 1955 sob o nome inicial de Sadia S.A. Transportes Aéreos . A Transbrasil encerrou suas atividades no final de 2001.

História

A Transbrasil foi fundada por Omar Fontana, filho de Attilio Fontana, fundador da Sadia. Omar Fontana arrendou um DC-3 para trazer carne fresca de Santa Catarina para São Paulo. A idéia foi um sucesso, o que levou Omar a constituir a Sadia Transportes Aéreos. Em 16 de março de 1956, o DC-3 PP-ASJ iniciou serviços de carga e passageiros entre Florianópolis, Videira, Joaçaba e São Paulo.

Em 1961 adquiriu a Transportes Aéreos Salvador, ampliando sua frota e voando até a região nordeste. O Dart Herald começa a voar na empresa em 1963, primeiro de 10 aeronaves do tipo operadas até 1976.

Os anos 70 foram marcados pelo crescimento: em setembro de 1970, chega o primeiro de 8 jatos BAC 1-11, inaugura a era do jato na empresa. Em 1973, Omar resolve abrir o capital aos seus funcionários e muda a razão social da empresa para Transbrasil S.A Linhas Aéreas.

Os aviões começam a ser pintados em cores alegres e chamativas. Os primeiros EMB-110C Bandeirante, iniciam os serviços "feeder" no Brasil. Antes da década terminar, a Transbrasil é a terceira maior empresa aérea do Brasil, voando com uma frota de 10 Boeings 727-100.

Os anos 80 foram marcados pela ampliação e consolidação. Omar Fontana preparou a Transbrasil para o grande salto: em junho de 1983 chegaram 3 Boeing 767-200, com os quais iniciou vôos "charter" internacionais para Orlando, Flórida, nos EUA. A "Década Perdida" deixou marcas na empresa: os sucessivos planos econômicos, desastradamente congelaram preços mas não custos, ocasionando enormes prejuízos.

Em setembro de 1988, Omar Fontana entrou na justiça com um processo contra o governo, exigindo reparação pelas perdas. A empresa sofreu uma rigorosa intervenção federal, que afastou Omar do comando. Pouco mais de um ano depois, a empresa foi-lhe devolvida com seu patrimônio dilapidado: o interventor havia vendido vários ativos da empresa. Omar tinha convicção de que a saída para a crise da empresa seria a expansão internacional.

Os anos 90 foram dedicados à conquistar novas rotas internacionais (Miami, New York, Washington, Viena, Buenos Aires, Amsterdam e Londres) e a prosseguir na renovação da frota, incorporando novos 737-300 e -400, aposentando os 727 e 707 remanescentes. Mais 5 Boeing 767-300ER foram recebidos. Os vôos internacionais, vistos como tábua de salvação, tornaram-se um fardo. Em 1998, Omar deixou o dia-a-dia da empresa em virtude de sua saúde mas antes, assistiu o cancelamento de todos os vôos internacionais e, no front doméstico, o encolhimento da empresa que fundou. No mesmo ano, ganhou a ação que movera contra o governo, mas isso não foi suficiente para abrandar a crise.

Omar Fontana faleceu em 8 de dezembro de 2000. Depois disso, a queda da empresa foi vertiginosa, até que em 3 de dezembro de 2001 a Transbrasil ficou sem crédito para a compra de combustível: todos os seus vôos foram cancelados. No dia seguinte, funcionários fizeram protestos, exigindo o pagamento de salários atrasados. Era assim, o fim da Transbrasil.

sexta-feira, novembro 28, 2008

Tiras: Cyanide And Happiness - Explosm.net #1

Explosm é um site aonde são publicadas tiras humoradas, que são baseadas em diversas situações estranhas (algumas bote estranho nisso), cultura pop e morte. Um humor Sempre que uma idéia nova surge, não deixam de anota-las em seus notebooks, para que nenhuma idéia seja perdida. Por essa esponanealidade, que as tiras são tão boas.

A equipe do Explosm é composta por Matt Melvin, Rob DenBleyker, Dave McE e Kris Wilson. Tudo Começou a muito tempo quando Matt criou um site chamado "Stick Suicide". Um tempo depois Rob e o Dave que tinham um site chamado Stick Wars entraram para a equipe, criando então o site Explosm. Com estilos tão parecidos não foi dificil o sucesso.

Lá no site você encontra todas as tiras feitas por eles além de algumas animações criadas, uma melhor que a outra.
Explosm

Sempre selecionarei uma para publicar aqui no blog. Lembrando que a contagem (ex. #1) não é de acordo com a ordem publicada pelo próprio Explosm.net, e sim por ordem de seleção minha.

quinta-feira, novembro 27, 2008

Livro: O Tambor, de Günter Grass

Não hesito em declará-lo como o meu favorito. É um livro visceral, terrível, pleno de horror mas ao mesmo tempo de um humor muito requintado e de um sentimento profundo e desesperante. É um livro deliberadamente grosseiro mas do qual nos fica, ao findar a leitura, acima de tudo a poesia sublime que nele perpassa como uma espada.

Com muita concisão, algumas pistas para o enredo: o narrador, OsKar Matzerath, agora internado num hospital psiquiátrico, conta retrospectivamente a história da sua vida e da sua família. Nascido em Danzig no final dos anos 10 do século passado, resolve, aos 3 anos de idade, e depois de minuciosa observação do comportamento dos seus familiares e dos que lhes eram próximos, deixar de crescer, pois não compreende nem pretende compreender ou integrar-se no mundo dos supostos "adultos". Consagra a sua vida a um tambor de lata, no qual toca obssessivamente e a partir do qual se expressa para o mundo, e é dotado de uma voz "vitricida", ou seja, uma voz com uma agudez tal que é capaz de destruir vidros, e da qual se serve como arma quando existe qualquer ameaça à sua pessoa . Sempre com o corpo de uma pequena criança, Oskar passa pelos inícios do III Reich, a II Guerra Mundial e o pós-guerra, desdenhando e criticando todos os fenónemos sociais e políticos associados a estes acontecimentos. Acaba internado no asilo, acusado de um crime de assassinato. A narração é acelerada e leva-nos a um estado de euforia e ânsia para continuar a leitura, por exemplo nas partes em que ele descreve o cerco à sede do correio polaco (onde trabalhava o seu tio/padrinho/possível pai) ou a decadência da vida de um músico que tinha mudado de vida para se tornar um SA.

Podemos considerar "O Tambor" como o "Cem anos de solidão" da Europa. E este, tal como o livro de Garcia Marquez, comporta um caractér simbólico que ultrapassa qualquer linearidade na leitura. Num ambiente familiar dissoluto, sem qualidade para servir de modelo, há a procura de um pai possível. Só quem está ao nível do anão, negando ao mesmo tempo a irracionalidade do mundo das crianças e a responsabilidade do mundo dos adultos, se consegue safar no meio da loucura. A mesma voz vitricida que fura vidros o suficiente para que seja possível facilitar a outros a prática de um roubo, como adjuvante da mais deliciosa tentação, não consegue destruir os vitrais da Igreja do Sagrado Coração de Jesus, como forma de demonstrar a omnipotente influência da Igreja na altura. Estas e outras pistas de leitura vão sendo desvendadas ao correr das páginas, que desde já aconselho a desafiar. Porque a leitura de "O Tambor" é nada menos do que um desafio.

O livro deu origem ao filme homónimo de Volker Schlöndorff, no ano de 1979, galardoado com o Óscar de Melhor Filme Estrangeiro no ano seguinte. A imagem apresentada acima é um dos cartazes promocionais do filme. Deu ainda origem à ópera "The Onion Cellar", baseada num dos seus capítulos, que retrata um bar na Alemanha do pós-guerra onde as pessoas vão para partilhar memórias dolorosas e chorar. Enquanto falam e bebem, os clientes vão descascando cebolas, tanto para chorar mais facilmente como para minimizar a vergonha daqueles que estão reticentes em mostrar os seus sentimentos. Quem fornece a banda sonora para a peça, sendo também actores, são os Dresden Dolls, uma das bandas mais interessantes da actualidade.

Onde encontrar o livro? A melhor hipótese é ler no original (para quem dominar o alemão) ou então numa tradução inglesa ou espanhola. isto porque não é fácil obter uma tradução portuguesa… A única até hoje é dos anos 60, da muito feliz, mas infelizmente já desaparecida Editora "Estúdios Cor" (e eu tenho). Pode-se ter a sorte de conseguir encontrar num alfarrabista (na Figueira da Foz duvido…). Mas a boa notícia é que, com a efeméride dos 50 anos da publicação da obra, que se assinala no ano que vem, as Publicações D. Quixote anunciaram a republicação da obra, com nova tradução e extras! Se conseguirem esperar alguns meses…


Mais de Günter Grass, Exposição até 04 de Janeiro de 2009.

14.11.08

Pinturas e esculturas de Günter Grass para ver, no TMG, a partir de Sábado


Günter Grass nasceu em Danzigue em 1927. Conhecido principalmente como escritor com obras como O Tambor, O Linguado, Uma Longa História e O Gato e o Rato, recebeu o Prémio Nobel de Literatura em 1999. Mas paralelamente este autor alemão prosseguiu com a carreira de artista plástico da qual constam inúmeras exposições de desenhos, gravuras e esculturas. Actualmente, Günter Grass vive e trabalha perto de Lübeck, na Alemanha.
Günter Grass: o artista plástico
é a exposição que reúne cerca de duas dezenas de pinturas e esculturas deste autor alemão e que ficará patente na Galeria de Arte do Teatro Municipal da Guarda a partir de amanhã, Sábado (a inauguração é às 18h00) e até ao próximo dia 4 de Janeiro. A exposição tem entrada livre e surge de uma colaboração do TMG com o Centro Cultural S. Lourenço.

A propósito de Günter Grass, o TMG, através do seu Serviço Educativo, exibe o filme O Tambor, do realizador Volker Schlöndorff, baseado no livro homónimo de Günter Grass. O filme foi realizado em 1978, ganhou a Palma de Ouro no Festival de Cannes e o Óscar de Melhor Filme Estrangeiro. Passa no próximo dia 9 de Dezembro, no Pequeno Auditório.

Publicado por Teatro Municipal da Guarda às 9:34 AM


Arquitetura: Mega Construções V

Túnel sob os Alpes
Escavando embaixo dos Alpes

Atualmente, o coração da Europa está sendo perfurado para criar dois túneis mais longos do mundo através dos Alpes. Conheça os avanços e como o transporte e o comércio europeu mudarão em uma década.

01 - Economizando Tempo
A rota do túnel Gothard (amarela) terá quase 57.6 km de comprimento, 40 km mais curta do que a rota montanhosa por onde trafegam hoje os viajantes.

02 - Rocha Macia
Uma grande parte do túnel pode ser cavada à máquina, mas existem áreas instáveis de rocha macia que são dinamitadas e depois estabilizadas com outra mescla.

03 - Pilares padrões/Fenda Piora
Um trecho do túnel atravessa uma área de água alta pressão chamada de Fenda Piora. Estão sendo tomadas medidas para evitar grande parte desta água.

04 - Suíça
O túnel transformará a passagem pela Suíça, país europeu atravessado por 14 milhões de veículos por ano.

05 - Refúgios de Emergência
No caso de um incêndio subterrâneo, os passageiros dos trens poderão entrar nos refúgios de emergência colocados em diversos pontos.

06 - Passagens
As passagens que conectam as pistas comerciais com as dos passageiros também servião como possíveis vias de escape.

Fonte: Discovery Channel

Arquitetura: Séxulo XXI - Arquitetura de escritórios

Na dúvida entre o Hi-Tech e o Low-Tech, a tendencia atual é recorrer a uma solução adequada e correta para cada tema, tempo e lugar

Após décadas de advertências sobre a necessidade de preservação dos recursos ambientais, algumas conjecturas transformaram-se em realidade. As cidades avançam ao passo que as reservas naturais se esvaem e várias capitais do mundo já enfrentam um sério racionamento energético. O grande desafio da arquitetura atual é, conseqüentemente, adequar novos materiais, formas, tecnologia e qualidade de execução de forma sustentável. Tudo isso sem deixar de lado a preocupação estética, o lado poético que uma construção deve ter. Eficientes, sem desperdícios e com menor consumo de energia, os projetos deste século visam preservar as fontes ambientais, o que significa mais cuidado no agenciamento de espaços e especificação de componentes. "Devem incorporar naturalmente conhecimentos científicos que embasam o desenvolvimento urbano sustentável", defende o arquiteto Bruno Padovano.

De maneira intuitiva, a boa arquitetura sempre caminhou em harmonia com a natureza, respeitando seus arredores. Contudo, "o desenvolvimento urbano vem atropelando a paisagem. O desejo do arquiteto não tem sido respeitado e, sem uma política de planejamento e ocupação do solo, a sociedade é quem paga o preço", constata Marcel Monacelli, que atua na área há muitos anos.

Agora, depois de séculos de inconsciência, a humanidade desperta e age tendo em vista a própria sobrevivência. "É tempo então de, nós arquitetos, implementarmos propostas de uma arquitetura integrada, correta, limpa e filosoficamente econômica em termos ambientais", enfatiza Sidônio Porto.

Sidônio Porto nasceu em Minas Gerais, formou-se arquiteto pela Faculdade de Arquitetura da UFMG em 1964. Foi diretor do IAB/MG e da AsBEA/SP onde atualmente é conselheiro. Executou projetos de agências bancárias, conjuntos industriais, shopping centers, centros administrativos, residenciais, hotéis, conjunto de cinemas, prédios de escritórios, entre outros, em vários estados e também no esterior. Entre os trabalhos mais recentes, destaca-se o Campus Industrial Flextronics International.

Desafios Atuais

Melhorar a qualidade de vida das populações nas metrópoles e cidades em geral, especialmente nos países em desenvolvimento, onde as carências são maiores, é a principal tarefa a que se propõem os arquitetos. Para Padovano, isto implica requalificar os espaços públicos e reciclar edifícios de valor histórico. "As obras precisam estar voltadas a um novo equilíbrio com o meio ambiente e à construção de habitações de interesse social, essenciais ao bem-estar do ser humano", argumenta o arquiteto.
A procura por processos construtivos mais racionais, que economizem tempo e custo, é o fator de constante evolução dos projetos. Marcel Monacelli enfatiza que a pesquisa por novos materiais é incessante, sendo a combinação dos mesmos a nova tendência. "Afinal, não podemos imaginar que todos os projetos são destinados a uma vitrine, como um museu. Hoje, a tecnologia e a sabedoria de bem aproveitá-la é o que qualifica a proposta definida num projeto", salienta.

Bruno Roberto Padovano é diretor da Padovano e Assiciados Arquitetura S/C Ltda e presidente do Instituto para o Desenho Avançado IDEA. Arquiteto e urbanista formado pela FAUUSP - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, onde é professor diretor. Também é mestre em Arquitetura e Desenho Urbano pela Graduate School of Design, Harvard University. Entre seus projetos se destacam: Campus Universitário da UNIFIEO e a Sede Administrativa e fabrica da APC American Power Conversion - Alphaville.

No contexto da globalização, o arquiteto Jonas Birger enquadra a tecnologia como a grande vedete do século XXI, pois permite a especificidade e a particularidade. "O museu Guggenheim de Bilbao é um excelente exemplo. É permeado por tecnologia de ponta, desde o projeto até os materiais. Só existe desta forma porque foi projetado em CAD e é revestido por titânio", explica.

Na realidade, a grande revolução consiste na capacidade de modelagem e previsão que as ferramentas do CAD trazem ao projeto arquitetônico. Cada vez mais, novas tecnologias, como painéis de fachada, banheiros prontos, lajes planas e controles prediais aumentam a complexidade e a importância do projeto que, paulatinamente, se assemelhará mais a um manual de montagem.

Hi-Tech

O aço e as fachadas-cortina são a essência da industrialização. Em oposição, o concreto moldado "in loco" e a alvenaria revestida representam a mão-de-obra barata e sem especialização. Hoje, a rapidez, a leveza e a precisão da construção em aço, complementada por elementos pré-moldados, não são apenas tendência e sim a realidade da arquitetura do novo milênio.

Jonas Birger é diretor da AsBEA e da Jonas Birger Arquitetura, escritório com foco no mercado imobiliário e já projetou cerca de 300 edifícios, onde destacam-se o Polo Atacadista de Modas e a Torre 2000.

"Para os próximos anos, descortina-se uma arquitetura que explicita a tecnologia disponível, sem cair em simulações fantasiosas do século XXI, como nos famosos desenhos dos Jetsons" , acredita Jonas Birger. "Sem ser rotulada por estilos, como vimos no transcorrer do século passado, mais livre e profissionalizada" , completa Marcel Monacelli. O arquiteto Sidônio Porto arremata: "Hi-tech ou low-tech? O que importa, e essa será sempre a tendência, é a solução adequada e correta para cada tema, tempo e lugar".

Meio e Ambiente Integrados

Uma identificação cada vez maior entre paisagem e cidade, onde os limites entre o natural e o artificial tendem a se dissolver era o ideal poético de Ebenezer Howard com sua cidade-jardim, e de Wright em Broad Acre City. Várias cidades americanas, mais ou menos como Brasília, seguem um modelo em que se destaca o centro de negócios e serviços verticalizado, rodeado por condomínios que se fundem e se espraiam de forma a não se perceber onde acabam. Sidõnio Porto critica: "São o reino do automóvel e da solidão no paraíso.
   
O modelo oposto seria uma Manhattan, onde habitação, lazer e trabalho se integram, mas, com exceções pontuais, a natureza não comparece", lamenta.
Existirá um modelo? Para Jonas Birger, a nova tecnologia está embaralhando os limites do natural e do artificial. "Existe nas grandes cidades uma grande procura por esportes radicais e contato com a natureza. A questão é como a arquitetura lidará com este fenômeno sem cair no kitsch", alerta o arquiteto. A fórmula para reintegrar o homem ao meio ambiente pode estar presente no próprio dia-a-dia. "Habitar, circular, trabalhar, cultivar o corpo e o espírito de forma integral, deveriam ser, a meu ver, a perspectiva 'criada e defendida' por todos", conclui Sidônio Porto.

Workspheres: Novos conceitos na ocupação do espaço interno

Mostrando que a reformulação não se limita ao lado de fora dos edifícios, o novo século já tem inspirado muitos profissionais no que diz respeito a tendências do design de interiores de escritórios e sua influência nas relações de trabalho. Um exemplo foi a exposição Workspheres, do Museu de Arte Moderna de Nova York, que apresentou ao mundo, no começo do ano, projetos de seis grupos de designers internacionais que redefiniram o escritório num novo conceito de ambientação e ferramentas de trabalho.

Marcel Monacelli é titular do escritório que leva seu nome. Formado há 20 anos, é presidente da AsBEA (Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura) e atua, principalmente, no mercado corporativo, na área de planejamento de escritórios e de sedes empresariais. Entre seus principais clientes estão: Avents Pharma, Pinheiro Neto Advogados, Unisys, DirecTV e Comgás.

"0 título dessa exposição vem da concepção do ambiente individual de trabalho como um espaço privado e pessoal, que melhor concebe e possibilita a interação entre pessoas e ferramentas de trabalho", explica Paola Antonelli, curadora de arquitetura e design e organizadora do evento. Para ela, o escritório do futuro vai atrair, manter e motivar os empregados. "Será um lugar onde eles poderão contrabalançar família e trabalho, conforto e energia, nova e velha tecnologia. Um espaço que oferece mais chances de comunicação, liberdade, inspiração, interação e melhores métodos de colaboração", acredita.

quarta-feira, novembro 26, 2008

Programas: PortableApps Std Suite 1.1

PortableApps Std Suite 1.1
Licença: GRÁTIS
Tamanho: 89,5 MB
Sistema: Windows
Desenvolvedor: PortableApps
Requisitos: Qualquer pen drive ou memória flash em geral

Nesta suite de aplicativos específica para dispositivos portáteis, como pen drives, é possível navegar na web com o mais novo navegador Firefox, enviar e receber e-mails, ler newsgroups e até RSS no Thunderbird, se proteger com o Clam anti-vírus, ouvir músicas e se comunicar com todos os seus amigos no MSN, Yahoo, ICQ, IRC, AIM, entre outros, usando o Pidgin.

Também conta com o pacote OpenOffice com processdor de textos, planilha, banco de dados, apresentação e criador de fórmulas matemáticas. Ainda vêm incluídos: agenda, e opção para fazer backup de tudo ou só de parte das informações do seu dispositivo.

Depois de instalada, basta levar seu pen drive pra qualquer computador do mundo e continuar usando tudo como se estivesse no seu próprio notebook ou estação de trabalho.

Faça o download agora mesmo:
PortableApps Std Suite 1.1

Saiba o que é e como escolher a memória RAM do seu computador

Saiba o que é e como escolher a memória RAM do seu computador Uma das peças fundamentais no bom desempenho de um computador é a memória RAM. Mas você sabe qual a importância dela para o sistema? Qual a quantidade ideal que você deve instalar? Como escolher na hora da compra? A coluna de hoje traz respostas a essas perguntas.

O que é memória RAM

A sigla RAM vem de Random Access Memory, que em português significa "memória de acesso randômico" (aleatório). Na memória RAM os dados não são armazenados de forma seqüencial, como num disco rígido. Isso permite um ganho de desempenho, pois o sistema operacional não precisa se preocupar com a ordem dos dados, apenas com a posição deles.

A memória RAM é usada pelo sistema operacional e pelos softwares para carregar os arquivos e efetivamente usá-los. Ela armazena os programas e dados que estão sendo usados em determinado momento pelo computador. Enquanto você lê este texto, por exemplo, seu navegador de internet usa uma parcela da memória RAM de seu computador. Ao fechar o programa, a memória que estava sendo usada fica disponível para outros aplicativos. Ou seja: a RAM é volátil, pois armazena o conteúdo enquanto a informação em questão estiver em uso.

Importância da memória RAM

Um computador com pouca memória, ou memória de qualidade ruim, pode ter o desempenho comprometido, principalmente no uso de aplicativos mais pesados e jogos.

Cada programa consome certa quantidade de memória RAM. O Word, por exemplo, consome cerca de 99 MB; o MSN usa cerca de 50 MB, e o Windows Media Player consome 30 MB. Os navegadores usam cerca de 30 MB, mas aumentam o consumo quando você abre novas abas ou janelas.

Os sistemas operacionais têm um recurso usado para aliviar o consumo da RAM. Trata-se da memória virtual, que usa um espaço no HD (disco rígido) para armazenamento temporário de arquivos e programas. A memória virtual é útil, mas lenta. Para conhecer mais e entender como ela funciona, recomendo a leitura desta coluna, em que falei bastante sobre o assunto, e também esta outra, em que apresento meios de melhorar o desempenho de computadores populares.

O desempenho do PC começa a ser afetado quando a memória RAM chega ao seu limite – então, o sistema operacional passa a usar a memória virtual. Nesse momento, é perceptível um aumento no uso do HD, identificado pelo led presente no gabinete do computador (ele passa a piscar de forma mais intensa). É comum que, nesse momento, as telas fiquem momentaneamente congeladas, dificultando as atividades. Nesses casos, é recomendado é fechar alguns programas para reduzir o consumo de memória e até mesmo reiniciar o sistema.

Quantidade de memória

A máxima "quanto mais, melhor" se aplica neste caso. Mas como nem sempre essa filosofia pode ser colocada em prática (principalmente por conta dos gastos ou limitações citadas abaixo), vou dar dicas relacionadas aos diferentes perfis de usuários de tecnologia.

Antes disso, é importante conhecer algumas limitações no uso desse tipo de memória. O Windows XP de 32 bits, usado pela maioria das pessoas, tem um limite de 3GB de RAM. Para que o sistema reconheça mais que isso, é necessário usar o Windows XP 64 bits, desde que o processador tenha este mesmo barramento, ou o Vista, que também trabalha com esse valor de 64 bits. O Linux reconhece mais de 3 GB, mediante a configurações.

Computador no trabalho - uso básico
Para quem usa editores de textos, apresentações, planilhas eletrônicas e internet corporativa, recomendo 1 GB, caso o computador tenha o sistema operacional Windows XP ou Linux. Se a máquina rodar Windows Vista, o ideal é de 1 GB a 2 GB.

Computador no trabalho - uso intenso
Muitos profissionais usam suas máquinas para rodar programas de editoração eletrônica, de design, para trabalhar com grandes massas de dados em planilhas eletrônicas ou bancos de dados locais. Nesses casos, recomendo pelo menos 2 GB de RAM no Windows XP e Linux. Se a máquina rodar Windows Vista, o ideal é 3 GB.

Computador doméstico - uso básico
A regra aqui é a mesma para aqueles que fazem uso básico na máquina do trabalho (editores de textos, apresentações, planilhas eletrônicas e internet): 1 GB no caso do Windows XP ou Linux, de 1 GB a 2 GB no caso do Windows Vista.

Computador doméstico - uso intenso
Para quem quer o máximo em desempenho, jogar os games mais avançados e trabalhar com sobra de hardware, recomendo pelo menos 3 GB no Windows XP e Linux e pelo menos 4 GB no Windows Vista.

Tipos de memória

O formato da memória RAM é determinado pelo fabricante da placa-mãe, sendo que cada placa aceita apenas um tipo de memória. Claro que esses formatos são padronizados pelo mercado e variam na capacidade de armazenamento, velocidade de acesso e tipo de slot que podem ser encaixados. Num passado recente, existiam formatos como DRAM, SDRAM, RDRAM e outras, mas atualmente o formato mais usado é o DDR e suas evoluções DDR2 e DDR3 (veja detalhes abaixo).

  Foto: ReproduçãoSlots são locais na placa-mãe onde os pentes de memória se encaixam.

Para saber mais detalhes da placa-mãe na hora da compra, pergunte ao vendedor o tipo de memória suportada (DDR2, DDR3, etc) e quantos slots -- local na placa-mãe onde ficam os pentes de memória -- disponíveis existem. Essas informações são muito importantes na hora de fazer o upgrade da máquina.

Assim como acontece nos processadores, em que a freqüência determina a velocidade de processamento das informações, a freqüência também é importante na RAM: neste caso, ela determina a velocidade com que o dados são trocados entre a memória e os demais dispositivos como processador, disco rígido, etc.

Fique atento às faixas de freqüência da memória que a placa-mãe suporta e também a freqüência das memórias que estão sendo adquiridas ou já estão no PC. Qualquer atualização requer memórias de mesmo formato e freqüência.

  Foto: Reprodução

Formato DDR
É comum em computadores mais antigos -- atualmente, não são mais fabricadas placas com este formato de memória. Elas têm freqüências que vão de 100 MHZ até 400 MHZ e seus módulos (nomenclatura que identifica formatos e freqüências, facilitando localizar qual memória comprar) são: PC1600, PC2100, PC2400, PC2700 e PC3200.

Formato DDR2
É o padrão mais usado atualmente. Trata-se de um modelo que funciona em pares, ou seja, precisa de dois pentes idênticos de memória para funcionar. A freqüência varia de 400 MHZ até 1066 MHZ e os módulos são: PC2-3200, PC2-4200, PC2-5300, PC2-6400 e PC2-8500.

Formato DDR3
Os PCs mais poderosos do mercado contêm esse formato. Ele visa o alto desempenho por trabalhar com freqüências mais elevadas e é uma das tecnologias mais modernas. A freqüência varia de 800 MHZ até 1600 MHZ e os módulos são: PC3-6400, PC3-8500, PC3-10600 e PC3-12800.


Quantidade de memória em uso

  Foto: ReproduçãoCPU-Z dá ao usuário detalhes sobre a memória RAM.

Um programa bom para ver o tipo de memória utilizado no seu computador é o CPU-Z 1.48. Ele mostra uma visão geral, com o tipo (formato), quantidade de memória total do computador e freqüência. Além disso, permite que o usuário veja slot a slot -- no PC usado no teste, existem 4 slots e dois deles estão ocupados. Esse programa é ideal para ver o os dados na hora de realizar o upgrade da sua máquina.

Pentes

As placas de memória RAM são popularmente conhecidas como pentes. Cada pente tem uma capacidade, medida em Megabytes (MB). Se a memória for DDR2, é preciso combinar os pentes de forma simétrica, ou seja, não é possível colocar um pente de 1 GB em um PC que já possui 2 pentes de 512 MB. Em outros formatos, como o DD3, não se faz necessária essa combinação de pares.

Recomenda-se sempre termos no PC pentes de mesma freqüência, formato e capacidade. Um exemplo: para termos 4 GB de memória, podemos ter 4 pentes de 1 GB ou 2 pentes de 2 GB.

Marcas

A marca da memória RAM faz diferença na hora da compra. As chamadas genéricas são mais baratas, porém menos confiáveis. Computadores de alto desempenho e de uso em missão crítica jamais devem usar alternativas genéricas. As principais marcas do mercado são: Corsair, Kingston e Samsung.

Na quinta-feira (27), estarei de volta com o pacotão de dúvidas e também trarei programas que melhoram o uso da memória do PC. Outras dúvidas sobre outros assunto são sempre bem-vindas. Até lá.

Fonte: Fernado Panissi (Especialista em tecnologia e internet, formado em Sistemas de Informação com extensão em gestão. É professor universitário e ministra cursos de extensão em desenvolvimento de sistemas. Vive a internet e suas excentricidades desde 1995 e, na coluna do G1, compartilha suas experiências e conhecimentos sobre os mais variados temas ligados à internet, computação e tecnologia. Também tira as dúvidas deixadas pelos leitores na seção de comentários.)

Empresas Aéreas: Bangkok Airways

Clique na imagem para ampliar.

Bangkok Airways Co., Ltd. é uma empresa aérea regional com base em Bangkok, Tailândia. Ela opera para 20 destinos na Tailândia, Camboja, China, Japão, Laos, Maldivas, Burma, Cingapura e Vietnan. Tem Hub em Bangkok, no Suvarnabhumi Airport.

História

A empresa aérea foi iniciada em 1968 como serviços de táxi aéreo sob o contrato do OICC, uma empresa americana de construção civil, USOM e um número de outras organizações acopladas no óleo e na exploração de gás natural no golfo da Tailândia. Começou coms erviços programados em 1986, tornando a primeira empresa privada domestica da Tailândia.

A empresa é de propriedade do Dr. Prasert Prasarttong-Osoth (92,31%), pela propriedade de Sahakol (4,3%), pelos serviços médicos de Banguecoque Dusit (1,2%) e pelos outros acionistas (2,19%). Tem 1903 empregados.

Arquitetura: A Questão do Estilo

Quando se pensa em algum tipo classificação dos diferentes produtos arquitetônicos observados no tempo e no espaço, é muito comum, especialmente por parte da população considerada mais "leiga", de diferenciar os edifícios e sítios através da idéia de que eles possuem um estilo diverso um do outro.

Tradicionalmente, a noção de estilo envolve a apreensão de um certo conjunto de fatores e características formais dos edifícios: ou seja, a definição mais primordial de estilo é aquela que o associa à forma da arquitetura, e principalmente seus detalhes estético-construtivos. A partir desta noção, parte-se então, naturalmente, para a idéia de que diferentes estilos possuem diferentes regras. E, portanto, estas regras poderiam ser usadas em casos específicos. A arquitetura, enquanto profissão, segundo este ponto de vista, estaria reduzida a uma simples reunião de regras compositivas e sua sistematização.

Esta é uma idéia que, após os vários movimentos modernos da arquitetura (e mesmo os pós-modernos, que voltaram a debater o estilo) tornou-se ultrapassada e apaixonadamente combatida. A arquitetura, pelo menos no plano teórico e acadêmico, passou a ser entendida através daquilo que efetivamente a define: o trabalho com o espaço habitável. Aquilo que era considerado estilo passou a ser chamado simplesmente de momento histórico ou de escola. Apesar de ser uma ruptura aparentemente banal, ela se mostra extremamente profunda na medida em que coloca uma nova variável: se não valem mais as definições historicistas e estilísticas da arquitetura, o estilo deixa de ser um modelo amplamente copiado e passa a ser a expressão das interpretações individuais de cada arquiteto (ou grupo de arquitetos), daquilo que ele considera como arquitetura.

Portanto, se é possível falar em um estilo histórico (barroco, clássico, gótico, etc.), também torna-se possível falar em um estilo individual (arquitetura Wrightiana, Corbuseana, etc).

Fonte: Wikipédia

segunda-feira, novembro 24, 2008

Empresas Aéreas: LAN Chile

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A LAN Airlines S.A., é uma linha aérea chilena com base em Santiago do Chile. É a principal companhia aérea chilena, e uma das maiores da América do Sul, com vôos para a América Latina, Estados unidos, México, Caribe, Oceania e Europa. É membro da aliança aérea Oneworld.

O principal hub da empresa é o Aeroporto Internacional Arturo Merino Benítez, em Santiago, com hubs/cidades focus no Aeroporto Internacional Ministro Pistarini em Buenos Aires, Aeroporto Internacional Jorge Chávez em Lima, Aeroporto Internacional Mariscal Sucre em Quito, Aeroporto Internacional Jose Joaquin de Olmedo em Guayaquil e o Aeroporto Internacional de Miami.

História

A companhia foi fundada pelo comandante da Força Aérea Chilena Arturo Merino Benitez, e iniciou as operações em 5 de março de 1929, como Línea Aeropostal Santiago-Arica. Recebeu o nome de Línea Aérea Nacional de Chile (LAN Chile) em 1932. Em setembro de 1989, o governo chileno privatizou a empresa, vendendo a parte majoritária das ações para a Icarosan e Scandinavian Airlines System.

Em março de 2004, a LAN Chile e as subsidiárias LAN Peru, LAN Ecuador, LAN Dominicana e LANExpress foram fundidas na marca LAN. No 2º semestre de 2005, a LAN abriu uma subsidiária LAN Argentina na Argentina e opera vôos nacionais e internacionais a partir de Buenos Aires, tornado-se a 3ª maior operadora, atras da Aerolineas Argentinas e Austral. Esta subsidiária também está sob a marca LAN.
Jatos da LAN e LANEXPRESS em Santiago, Chile (SCL)

A LAN Airlines, possui as seguintes subsidiárias e participações: LAN Cargo (99.4%), LANExpress (99.4%), ABSA - Aerolinhas Brasileiras (73.3%), LAN Peru (70%), LAN Dominicana (49%), LAN Ecuador (45%), LAN Argentina (49%), MasAir (39.5%) e Florida West International Airways (25%). Tem cerca de 11,173 funcionários.

A LAN possui codeshares com a American Airlines para destinos nos EUA, British Airways e Iberia para destinos europeus, para destinos asiáticos possui com a Korean Air, e alguns destinos na Australia com a New Zealand e a Qantas.